João Thomaz de Oliveira Junior, gestão 1935

Baterista, compositor e regente de orquestra de jazz. Além de presidente da entidade, foi membro de várias diretorias e sempre um associado muito atuante.
Foi um dos integrantes da ‘Comissão dos 9’, formada em 2 de janeiro de 1939 para discutir o texto do anteprojeto que deveria regulamentar o exercício da profissão de músico e que tinha sido elaborado pelo Ministério do Trabalho. (...) nomearam a Comissão para receber sugestões e apresentar outro texto em conformidade com os anseios da classe.

Sobre J. Thomaz encontramos a seguinte comentário de Ary Barroso (O Jornal, 23.11.1955):

(...) Mulato bonito. Começou nos “Oito Batutas”. Tocava ganzá. Tinha uma vozinha regular. Era compositor: Flor do Asfalto, o seu carro-chefe. Fez-se diretor orquestra. Foi meu diretor. Toquei com ele na sala de espera do antigo Cinema Central. Tivemos muitas rusgas, porque seu gênio era irrascível. No fundo era um bom sujeito. Um dia apareceu dirigindo a orquestra da Companhia de Revistas de Margarida Max, no Carlos Gomes, na peça Guerra ao Mosquito, de Marques Porto/Luis Peixoto. Dirigia de casaca e de luvas brancas, sem batuta. Ficou famoso por isso. Teve a sua época de ouro.”

(Acordes e Acordos, pag.116)